Não sei o que fazer para lidar
com esta nova força interior
que torce o meu ser num estertor,
em forte convulsão ou num esgar.
Pareço mulher prenhe em fim de tempo
depois de nove meses da semente.
Rebentam-me as águas de repente
e tenho de parir um sentimento,
ideias e, às vezes, confissões
que levam a que peça mil perdões
a quem nada pergunta, confiante.
Parece uma válvula de escape
que mostra bem, por mais que eu as tape,
fraquezas de uma mente delirante.
com esta nova força interior
que torce o meu ser num estertor,
em forte convulsão ou num esgar.
Pareço mulher prenhe em fim de tempo
depois de nove meses da semente.
Rebentam-me as águas de repente
e tenho de parir um sentimento,
ideias e, às vezes, confissões
que levam a que peça mil perdões
a quem nada pergunta, confiante.
Parece uma válvula de escape
que mostra bem, por mais que eu as tape,
fraquezas de uma mente delirante.